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Tesouro Direto: taxas disparam de olho no fiscal; comprar hoje?

Expectativas de inflação caem, mas declarações do ministro da Fazenda elevam taxa dos títulos públicos. O mercado ainda reflete sobre a situação fiscal do governo, impactando a rentabilidade dos papéis.

Juros dos títulos públicos disparam nesta segunda-feira (24), após o Boletim Focus divulgar novas projeções econômicas.

A expectativa para o IPCA 2025 caiu de 5,66% para 5,65%, marcando a segunda semana de queda.

No entanto, a situation fiscal do governo continua a preocupar. As falas do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, elevaram as taxas dos títulos.

  • Haddad declarou no X que suas palavras foram distorcidas, afirmando manter a arquitetura do arcabouço fiscal.
  • Durante evento em São Paulo, interpretações sugeriram que ele não descartaria mudanças nos parâmetros fiscais.

Por volta das 12h45, as taxas eram:

  • Tesouro IPCA+ (2029): 7,80%
  • Títulos atrelados à inflação (2050): 7,22%
  • Títulos prefixados (2028): 14,84%

As taxas permanecem em níveis atrativos para os analistas. Títulos atrelados à inflação acima de 7% ajudam a proteger contra a alta de preços.

Vale lembrar que taxas e preços dos títulos são inversamente proporcionais: quando as taxas sobem, o valor de mercado dos papéis cai, resultando em perda temporária para investidores.

Desempenho do Tesouro Direto nesta segunda-feira (24) enfrenta desafios em meio a um cenário de incertezas fiscais.

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