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Tesouro Direto: taxas sobem de olho em efeitos de tarifas de Trump

Taxas dos títulos do Tesouro Direto sobem devido à ameaça de tarifas de Donald Trump sobre produtos brasileiros, gerando preocupação quanto à inflação. Especialistas recomendam ativos pós-fixados e títulos atrelados à inflação como proteção em meio à instabilidade.

Taxas de juros do Tesouro Direto em alta nesta sexta-feira (11) devido ao anúncio de tarifas de Donald Trump sobre produtos brasileiros.

O presidente dos EUA anunciou tarifas de 50% para produtos importados do Brasil, com efeito a partir de 1° de agosto.

O mercado observa as possíveis consequências na inflação, que pode subir afetando insumos como café e aço. Isso resulta em uma redução da expectativa de corte da Selic, com novas altas não descartadas.

Anderson Kuntzler, especialista em investimentos, recomenda:

  • Buscar ativos pós-fixados, que oferecem proteção ao investidor;
  • Títulos atrelados à inflação de curto e médio prazo para se proteger contra alta inflacionária.

Às 13h30:

  • Títulos prefixados vencendo em 2028: 13,55% (anterior: 13,39%);
  • Títulos vencendo em 2032: 13,76% (anterior: 13,60%);
  • Títulos vencendo em 2035: 13,84% (anterior: 13,71%);
  • Títulos indexados à inflação (Tesouro IPCA+) vencendo em 2029: 7,72% (anterior: 7,61%).

Resumo: Alta nas taxas dos títulos do Tesouro Direto devido a tarifas anunciadas pelos EUA, com expectativa de pressões inflacionárias.

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