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Tesouro Direto: títulos de longo prazo sofrem mais em julho e investidor recalcula rota em agosto

Em julho, os títulos públicos de médio e longo prazo enfrentaram forte desvalorização, especialmente os atrelados à inflação. A situação fiscal e a perspectiva de manutenção da Selic elevada impactaram negativamente a confiança dos investidores.

Desempenho de Títulos Públicos em Julho

Em julho, os títulos públicos de médio e longo prazo foram os mais penalizados, em contraste com junho, quando renderam bem.

Impacto Fiscal: O cenário fiscal do governo continua a influenciar o mercado. A decisão do STF de aumentar o IOF levantou preocupações sobre sustentabilidade fiscal, limitando o otimismo.

Avaliação de Investimentos: O analista Lucas Queiroz, do Itaú BBA, sugere cautela e diversificação, com ênfase em títulos pós-fixados atrelados à Selic. A recomendação é focar em papéis com vencimento em 2028.

Classes de Títulos e Rentabilidade em Julho:

  • Papel 2028: Alta de 0,57%
  • Papel 2032: -0,57%
  • Papéis 2045: -4,81%
  • Papéis 2040 e 2050: -3,06% e -3,20%

Oportunidades Futuras: O Boletim Focus indica que a Selic pode reduzir, tornando investimentos em prefixados a 14% atrativos. O analista Lucas Ghilardi recomenda títulos IPCA+ com vencimentos de cinco a sete anos.

Expectativas para Agosto: A Selic deve permanecer em 15% ao ano, equilibrando a necessidade de avaliação econômica. O governo controla a emissão de títulos para conter a alta nas taxas.

Apesar das recentes quedas, os títulos ainda apresentam oportunidades atrativas para investidores de longo prazo com apetite para a volatilidade.

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