Tesouro Direto: títulos pagam mais à espera de alta na Selic; compro antes ou depois?
Os títulos públicos apresentam aumento nas taxas de rentabilidade, com destaque para os papéis atrelados à inflação, enquanto o mercado aguarda decisões sobre juros no Brasil e nos Estados Unidos. A expectativa de alta na Selic gera cautela, especialmente entre os investidores de títulos de maior prazo.
Títulos públicos têm alta nesta terça-feira (6).
Os investimentos aumentaram em comparação ao fechamento de ontem. O leilão vendeu mais de um milhão de títulos atrelados à inflação (Tesouro IPCA+), com destaque para o vencimento em 2030 que alcançou uma taxa de 7,57%.
A expectativa é alta devido à aproximação da Superquarta, com decisões de juros no Brasil e nos EUA. O Comitê de Política Monetária (Copom) iniciou pauta, com ≥75% de chance de alta de 0,5 pontos percentuais na Selic, passando a 14,75%.
Os leilões tendem a manter a pressão nos juros. Entretanto, a expectativa pela reunião do Copom é marcante.
- Papel prefixado 2028: 13,65% (anterior: 13,51%)
- Papel 2032: 13,99% (anterior: 13,91%)
- Papel IPCA 2029: 7,48% (anterior: 7,38%)
- Papel 2040: 7,30% (anterior: 7,28%)
Os papéis mais longos apresentam maior risco, exigindo cautela do investidor. Apesar das advertências, os títulos atrelados à inflação são preferidos para proteger carteiras contra a inflação.
Lembrando que taxas e preços dos títulos são inversamente proporcionais. Com taxas em alta, a rentabilidade para novos investidores é promissora, mas o valor de mercado dos papéis pode reduzir, causando perdas temporárias.
Desempenho do Tesouro Direto nesta terça-feira (6) segue sob atenção.