Tesouro Direto: títulos pagam mais com avaliação do governo no foco
Taxas de títulos do Tesouro Direto aumentam em meio à reação do mercado à aprovação do governo Lula. Investidores avaliam leilões e consequências das tarifas dos EUA sobre produtos brasileiros.
Taxas do Tesouro Direto aumentam nesta terça-feira (15). Investidores reagem à pesquisa da AtlasIntel, que mostra um aumento na aprovação do governo de Luiz Inácio Lula da Silva após tarifas de 50% dos EUA contra o Brasil.
O mercado também avalia o leilão de títulos atrelados ao IPCA e à taxa Selic, após um pequeno leilão de títulos prefixados na última quinta-feira.
Na cena internacional, o presidente dos EUA, Donald Trump, impôs novas tarifas, aumentando a tensão no mercado. O impacto dessas tarifas pode elevar a inflação devido à pressão nos preços de insumos, como café e aço.
A aposta em cortes na Selic foi reduzida, e novas altas não estão descartadas caso o câmbio dispare e a inflação resista. Segundo Anderson Kuntzler, planejador financeiro, “é mais sensato buscar ativos pós-fixados para proteger o investidor”. Títulos atrelados à inflação de médio e curto prazo também são recomendados.
Desempenho dos títulos:
- Títulos prefixados 2028: 13,53% (anterior: 13,57%)
- Títulos 2032: 13,74% (anterior: 13,76%)
- Títulos 2035: 13,86% (sem alteração)
- Títulos indexados à inflação 2029: 7,74% (anterior: 7,78%)