Tesouro IPCA x Tesouro Prefixado: veja quem pode te dar mais lucro com inflação em queda
Inflação em queda abre espaço para investimentos mais seguros em 2025. Economistas sugerem que escolha entre títulos de renda fixa deve considerar projeções futuras de juros e inflação.
Inflação em Queda e Projeções do Banco Central
O Boletim Focus indicou a 10ª semana consecutiva de queda da inflação, e tanto o Banco Central quanto o mercado estão otimistas para 2025.
A projeção do IPCA é de 5,07% até o fim do ano. Se continuar a cair, pode alcançar a meta de 3% ou o intervalo de tolerância de 4,5%.
Para o Tesouro IPCA, que atualmente paga 7%+ inflação, será necessário negociar acima do Tesouro Prefixado para se manter competitivo.
Comparação de Títulos:
- Tesouro Prefixado 2035: 14%
- Tesouro IPCA+ 2035: 7,5% + inflação
Para o IPCA+ igualar 14%, a inflação precisaria ser de 6,5%, mas as projeções indicam queda.
Se a inflação cair para o teto da meta (4,5%), o retorno do IPCA+ seria de 12%, dois pontos a menos que o Prefixado.
Decisões do Investidor:
- Optar pelo 14% do Prefixado;
- Poupar dois pontos percentuais com o IPCA+ para proteção contra a inflação.
Recomendações de Analistas:
O colunista Marcelo d'Agosto sugere considerar o cenário econômico:
- Acredita na inflação sob controle e corte de juros? Prefira o Prefixado.
- Receio de inflação acima de 6,5% mesmo com corte de juros? Melhor o IPCA.
- Acha que a Selic permanecerá em 15%? O Tesouro Selic é a escolha.