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Tesouro tem em fevereiro maior emissão nominal da série histórica, com vendas de R$ 204 bilhões em títulos

Em março, o Tesouro Nacional emitiu R$ 120 bilhões em títulos, com destaque para os prefixados e Letras Financeiras do Tesouro. A qualidade das emissões deste ano superou a do mesmo período do ano anterior, levando a um alongamento nos vencimentos da dívida.

Emitidos R$ 120 bilhões em títulos pelo Tesouro Nacional em março.

Mais de 50% foram títulos prefixados e LFTs representaram 40% do total, conforme informações do coordenador-geral de Operações da Dívida Pública, Helano Borges Dias.

Em fevereiro, a emissão foi diversificada entre principais indexadores, diferentemente de janeiro, que focou em LFTs. Houve também a emissão do Global 2035, no valor de R$ 14,48 bilhões, com boa aceitação do mercado.

A qualidade das emissões em 2023 superou as de 2022, com uma distribuição qualitativa mais equilibrada e prazos de vencimento superiores à média anterior. Em fevereiro, foi registrada a maior emissão nominal da série histórica com R$ 204 bilhões vendidos.

Em março, a curva de juros local perdeu inclinação, refletindo uma revisão nas projeções para a Selic. O cenário externo foi marcado pela expectativa de medidas mais contracionistas nos EUA, impactando o apetite de risco dos investidores.

O custo médio da DPF fechou fevereiro em 11,57%, um aumento em relação ao mês anterior. O percentual vincendo em 12 meses caiu para 16,91%, refletindo uma série de emissões com prazos mais longos. O colchão de liquidez também aumentou 19,47%, passando para R$ 888,78 bilhões.

Segundo Helano, a postura do mercado diante das tarifas comerciais dos EUA elevou o apetite por risco, embora o Brasil não tenha se beneficiado. No mercado interno, a curva de juros sofreu elevações devido à expectativa de uma política monetária mais rígida.

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