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Tesouro vê distribuição mais favorável da dívida

Emissões de títulos federais atingem recorde no mês, com predominância de papéis prefixados e indexados à inflação. Tesouro Nacional destaca melhora na distribuição e menores taxas em leilões, impulsionadas por fatores econômicos globais.

Emissões de títulos pelo Tesouro Nacional (STN) mostram distribuição mais favorável em abril e maio.

Cerca de 60% dos papéis emitidos são prefixados e atrelados a índices de preços. Em abril, essa participação foi de 57,4%.

Helano Borges Dias, coordenador-geral da dívida pública, informou que em maio as emissões mantiveram-se em 60%. O último leilão do mês ocorrerá na quinta-feira.

Após abril, os títulos prefixados representaram 20,23% da Dívida Pública Federal (DPF), enquanto os ligados a índices de preços subiram para 28,46%.

  • Meta PAF para prefixados: 19% a 23%
  • Meta PAF para títulos indexados: 24% a 28%
  • Títulos flutuantes: 47,3% do total

A STN informou que as emissões alcançaram R$ 204,6 bilhões em abril, maior patamar da série histórica (desde 2006). Até ontem, em maio, foram R$ 114 bilhões.

Fatores como a trégua tarifária entre EUA e China e inflação abaixo do esperado contribuíram para a redução dos prêmios de risco.

A DPF teve alta de 1,44%, chegando a R$ 7,617 trilhões, ainda abaixo da banda do PAF. A Dívida Pública Mobiliária Federal Interna (DPMFi) chegou a R$ 7,31 trilhões.

A Dívida Federal Externa foi de R$ 306,13 bilhões (US$ 54,08 bilhões), uma queda de 1,1%. O percentual vincendo em 12 meses da DPF caiu para 17,92%.

O prazo médio da DPF aumentou para 4,17 anos, e a vida média, na metodologia "Average Term to Maturity", passou para 5,72 anos.

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