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‘Test drive’ para fusão entre partidos, federações antecipam estratégias para 2026

Partidos se preparam para as eleições de 2026 com a formação de federações, buscando aumentar a competitividade nas urnas. A estratégia visa unir forças e sobreviver às cláusulas de barreira, mas traz desafios internos e regionais para as legendas.

A um ano da campanha eleitoral de 2026, os partidos políticos estão se unindo em federações partidárias para aumentar suas chances de sucesso nas eleições e cumprir com as cláusulas de barreira.

Essas federações funcionam como um “test drive” para futuras fusões.

União Brasil e PP formaram uma super federação, reunindo 109 deputados e 14 senadores, além de serem a maior força política do Congresso. Contudo, enfrentam divergências internas sobre candidaturas nos estados.

Outras federações formadas incluem:

  • PSD e Solidariedade
  • PSB e Cidadania

O MDB e Republicanos estão em negociações, enquanto as articulações entre PSDB e Podemos não avançaram.

De acordo com o cientista político Leandro Consentino, a federação é um ensaio para fusões futuras. Ao contrário das coligações, as federações têm validade independente do período eleitoral.

Atualmente, existem três federações oficializadas:

  • Federação Brasil da Esperança (PT, PC do B, PV)
  • Federação PSDB e Cidadania (já desfeita)
  • Federação PSOL REDE

As novas federações devem ser registradas até 6 meses antes da eleição. As federações fortalecem partidos relevantes, proporcionando maior poder de negociação e acesso a recursos.

Partidos pequenos, por sua vez, utilizam federações como estratégia de sobrevivência para se manter no cenário eleitoral. Consentino sugere que o ideal seria um movimento em direção à fusão entre partidos, reduzindo o número de legendas no país.

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