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Testemunhas relatam caos, massacre e fila para fugir da Síria; veja vídeo

Civis sofrem sob nova onda de repressão e massacres sectários na costa síria, com relatos de violência e medo crescente entre a população. A incerteza se instala em meio a tensões entre os alauitas e as forças do novo governo, enquanto a Rússia busca consolidar sua presença na região.

A situação na Síria se agrava após uma explosão de violência nas províncias costeiras de Latakia e Tartus, lembrando os piores dias da guerra civil de 2011 a 2022.

Moradores, como o engenheiro Ahmed Alawi, relatam horror: sua tia foi morta e primas estão desaparecidas após ação do novo governo interino de Ahed al-Sharaa, apadrinhado pela Al Qaeda.

A repressão militar seguiu ataques por partidários de Assad, enquanto líderes alauitas negaram esses ataques. O comerciante Makhlouf testemunhou massacres sectários.

Dados da ONG Observatório Sírio dos Direitos Humanos mostram o trágico saldo: 973 civis e 481 combatentes mortos em cinco dias.

Latakia, berço do poder de Assad e com uma população predominantemente alauita, enfrenta crescente tensão à medida que a Rússia tenta manter influência na região através da base aérea de Hmeimim e do porto de Tartus.

Com Sharaa no comando, a situação é incerta: moradias buscam refúgio na base russa, onde há um mercado clandestino para fuga, com taxas que começam em US$ 5.000.

A tensão aumenta com drones sobrevoando a base e temores de fragmentação no país, exacerbados pelo status dos curdos e a ocupação de áreas por tropas israelenses.

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