Teto de juros do consignado do INSS sobe de 1,80% ao mês para 1,85%
CNPS aprova aumento do teto de juros do empréstimo consignado para 1,85% ao mês. A proposta, defendida pela CNC, foi aceita após rejeição a um aumento maior solicitado pelas instituições financeiras.
CNPS aumenta teto de juros do empréstimo consignado do INSS
No dia 25 de outubro, o Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) decidiu elevar o teto de juros do empréstimo consignado para 1,85% ao mês, acima dos atuais 1,80% ao mês.
A proposta foi apresentada por Helio Queiroz da Silva, da Confederação Nacional do Comércio (CNC). Apesar dos pedidos das instituições financeiras para que o limite subisse para 1,99%, a maioria dos conselheiros optou pela proposta da CNC.
O Ministério da Previdência Social (MPS) não apresentou sua proposta de aumentar a taxa para 1,88%, segundo decisão do ministro Carlos Lupi, que justificou que os juros atuais não estão prejudicando a oferta para aposentados e pensionistas.
Após discussões, Lupi reconheceu a "razoabilidade" da proposta da CNC e concordou em submetê-la à votação.
A redução dos juros do consignado é uma das prioridades de Lupi, iniciada em 2023 com a queda da taxa Selic. O teto ficou em 1,66% até janeiro de 2024, quando subiu para 1,80%.
Vale destacar que os bancos suspenderam, em dezembro de 2024, a oferta do crédito via correspondentes, devido à falta de rentabilidade.
- A taxa do cartão consignado permanece em 2,46% ao mês desde o ano passado.
- Bancos propuseram aumento para 2,95%, mas não foram atendidos.
- A CNC sugeriu 2,74%, mas a proposta não foi votada.
O CNPS é responsável por definir o teto de juros do consignado, posteriormente fixado pelo INSS. O conselho conta com seis representantes do governo, três dos aposentados, três dos trabalhadores e três dos empregadores, com reuniões mensais.