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Teto para taxas de cartão pode beneficiar Mercado Livre (MELI34), avalia BBA; entenda

Proposta do Banco Central pode reduzir custos operacionais do Mercado Livre, impulsionando seus lucros em até 5%. A nova regulação no setor de pagamentos deve favorecer a competitividade da companhia, que já se destaca com seu próprio sistema de crédito.

Proposta do Banco Central para limitar taxas de intercâmbio em compras com cartão de crédito pode beneficiar o Mercado Livre (MELI34), segundo análise do Itaú BBA.

A medida, em fase de consulta pública, impactará diretamente o custo das transações no varejo e pode reduzir despesas operacionais, especialmente nas operações do Mercado Pago no Brasil.

Se a regulação avançar, a operação do Mercado Pago será afetada de três maneiras distintas, mas o efeito inicial será positivo para o lucro da companhia. O Itaú BBA prevê um aumento de até 5% nos ganhos devido à redução das taxas.

A taxa média de intercâmbio cairia de 1,6% para 1,1%.

O Mercado Pago tem presença significativa no mercado brasileiro de adquirência, movimentando anualmente cerca de US$ 56 bilhões e detendo 7% de participação no segmento.

Essa estrutura integrada de loja, pagamentos e concessão de crédito diferencia a empresa de concorrentes como a Amazon.

Se a nova regulação reduzir a atratividade do parcelamento sem juros, consumidores podem se voltar para alternativas que ofereçam crédito direto, que o Mercado Livre já proporciona.

Mesmo sendo apenas uma consulta pública, o mercado começa a prever os efeitos. O Itaú BBA acredita que a proposta não deverá comprometer a receita de emissão de cartões e que os ganhos com a redução de custos se sobressairão.

A perspectiva para as ações do Mercado Livre é positiva, com um preço-alvo projetado de US$ 3.133 até o final do ano, mostrando que a estrutura da empresa está bem posicionada para se adaptar às novas condições do mercado de pagamentos.

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