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The Economist: As bizarrices de Elon Musk não são o único problema da Tesla

A relação entre Elon Musk e Donald Trump gera controvérsia e impacto nas vendas da Tesla. Apesar do apoio presidencial, a montadora enfrenta desafios com quedas nas vendas e em sua avaliação de mercado.

Elon Musk, CEO da Tesla, recebeu um apoio inesperado de Donald Trump, que declarou interesse em comprar um carro elétrico no dia 11 de março. Esse gesto veio após Trump causar uma queda de 15% no preço das ações da empresa.

A proximidade de Musk com Trump levou a protestos contra a Tesla, culminando em vandalismos e pichações em showrooms. A ligação entre Musk e a direita extrema provocou uma reação negativa, levando clientes a usarem adesivos anti-Musk em seus veículos.

As vendas da Tesla já enfrentavam desafios antes desses eventos, com um declínio de 1% nas vendas anuais, totalizando 1,79 milhão de carros. As vendas na Europa estão projetadas para cair 30%, enquanto na Alemanha houve uma queda de 76% em fevereiro.

Nos Estados Unidos, as vendas devem permanecer estáveis, e na China registraram uma queda de quase 14%. As vendas na Grã-Bretanha, no entanto, aumentaram em 21%.

Além disso, a Tesla depende fortemente de dois modelos, o 3 e o Y, enquanto a concorrência aumenta com montadoras estabelecidas e novas marcas chinesas. Musk focou em robôs-taxi e humanoides, em vez de lançar um modelo mais acessível.

A avaliação da Tesla parece desconectada dos fundamentos, levando a um preço de ações em queda e à percepção de que Musk está se dispersando em suas atividades. Ele reconheceu os desafios de administrar a Tesla e suas outras empresas recentemente.

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