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TJ-SP mantém condenação de vereador a 2 anos e meio de prisão por antissemitismo

Vereador Adilson Amadeu é condenado novamente por antissemitismo e perde mandato. O Tribunal de Justiça de São Paulo mantém a pena de dois anos e meio de prisão, após rejeitar os recursos da defesa.

Tribunal de Justiça de São Paulo confirma a condenação de Adilson Amadeu (União Brasil) a dois anos e meio de prisão e perda do mandato por antissemitismo.

A decisão foi unânime, rejeitando os embargos infringentes e de nulidade da defesa, que já havia sido condenada em primeira instância em 2023.

O advogado de Amadeu, Antônio Cláudio Mariz de Oliveira, informou que irá recorrer da sentença, afirmando que está preparando os recursos necessários.

A condenação ocorreu em uma sessão realizada no dia 13 de outubro. Esta é a segunda condenação de Amadeu por antissemitismo. Em 2020, ele foi acusado de enviar um áudio no WhatsApp com mensagens preconceituosas sobre os judeus durante a pandemia.

No áudio, Amadeu disse: “É uma puta duma sem-vergonhice... Infelizmente também os judeus...”.

Durante o processo, ele alegou que o áudio foi dirigido a amigos e que o alvo eram as administrações pública municipais e estaduais, não a comunidade judaica.

Amadeu disse ter se desculpado com a Federação Israelita de São Paulo, mas a Confederação Israelita do Brasil (Conib) contestou, afirmando que ele não se desculpou e tentou induzir a juíza a erro com documentos falsos.

Além disso, Amadeu foi condenado por injúria racial após ofensas a Daniel Annenberg (PSDB), xingando-o em uma sessão da Câmara Municipal em 2019.

O advogado Daniel Bialski defendeu que a condenação de Amadeu é importante para o combate ao discurso de ódio contra a comunidade judaica, afirmando que “não descansaremos até todos serem punidos”.

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