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Toffoli recorreu a ‘Código do Marechal’ para defender Moraes dos ataques de comandantes militares

Reunião entre ministros do STF, procurador-geral e comandantes militares revela tensão e preocupações sobre a condução das eleições de 2022. O episódio aponta para uma aliança formada para evitar possíveis rupturas diante de uma vitória de Lula.

Reunião reservada em agosto de 2022 entre o ministro do STF, Dias Toffoli, e o procurador-geral Augusto Aras com comandantes militares em Brasília.

Preocupação no ar: controle das tropas se Jair Bolsonaro perdesse as eleições.

General Freire Gomes, então comandante do Exército, expressava irritação com o ministro Alexandre de Moraes, que convocou comandantes das polícias militares para discutir segurança eleitoral sem consultá-lo.

Gomes queria providências e o fechamento do inquérito das fake news comandado por Moraes.

Desde 2021, conversas entre STF, Aras e militares indicavam conspiração devido ao aumento das interações entre quartéis e apoiadores de Bolsonaro.

Almir Garnier, comandante da Marinha, apoiou Freire Gomes e estava disposto a colocar tropas à disposição de Bolsonaro.

Toffoli defendeu Moraes, argumentando que sua atitude estava na lei e citou o Código do Marechal, referente às normas eleitorais da época da ditadura.

Após a reunião, os comandantes pactuaram: não apoiariam ruptura se Lula vencesse.

Após a vitória de Lula, Baptista Júnior alertou ao general Heleno sobre as consequências de qualquer tentativa de ruptura.

Atualmente, o ex-presidente Bolsonaro, Heleno e Garnier são réus, enquanto Baptista Júnior e Freire Gomes são testemunhas de acusação. História continua a se desenrolar até as eleições de 2026.

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