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Tokenização vai promover ‘casamento’ entre mercado tradicional e cripto: o que muda para você

A adoção institucional da tokenização promete transformar o mercado financeiro, com benefícios em inclusão e acessibilidade. Durante o Febraban Tech, especialistas destacam a importância de adaptar serviços tradicionais às novas demandas dos consumidores.

Grandes bancos e fintechs estão se unindo ao mercado de criptoativos, visando a adoção institucional da tokenização, especialmente com o suporte do Banco Central e do projeto real digital (Drex).

A tokenização é a digitalização de ativos reais ou virtuais. Especialistas do Febraban Tech destacam que o grande avanço não está na tecnologia, mas nas possibilidades de inclusão financeira que ela oferece.

George Marcel Smetana, do Bradesco, observa que bilhões já migraram do mercado tradicional para o cripto, impulsionados pela busca por novos benefícios.

Uso de Stablecoins: O aumento das stablecoins é notável, sendo a Tether (USDT) a mais movimentada, com US$ 80 bilhões em transações recentes. Isso facilita remessas internacionais, comparadas aos métodos tradicionais que demoram dias.

Fernando Freitas, do Bradesco, relata transações com stablecoins para facilitar o envio de recursos.

A tokenização também pode revolucionar o crédito com garantia, permitindo o uso de ativos digitalizados como colateral. O Drex está em desenvolvimento para suportar essa inovação.

Com um crescimento de 300% em tokenização, segundo Bernardo Srur, espera-se uma regulamentação eficaz e uma consulta pública da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) ainda este ano.

André Portilho, do BTG Pactual, prevê que toda a indústria financeira e o dinheiro serão tokenizados, alterando a dinâmica das finanças pessoais.

Rogério Antônio Lucca, do Banco Central, afirma que a tecnologia da tokenização será a base do sistema financeiro futuro, ressaltando que a inclusão financeira vai além de uma conta bancária.

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