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Tom duro do Copom sobre Selic mantém taxas curtas de juros em alta firme

A elevação da Selic pelo Copom e o tom assertivo do comunicado impactam o mercado futuro de juros, resultando em altas nas taxas de curto prazo e quedas nas longas. Economistas analisam ajustes técnicos e as perspectivas para o futuro da curva de juros, destacando a influência fiscal nas expectativas do mercado.

Mercado futuro de juros: ajustes na curva após a elevação da taxa Selic pelo Copom para 15% ao ano.

Aumento de 0,25 pontos percentuais e comunicado duro do Banco Central resultaram em:

  • Alta: taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2026 subiu 11 pb na máxima do dia.
  • Queda: taxa do DI para janeiro de 2031 caiu 16 pb na mínima da sessão.

Segundo Étore Sanchez, da Ativa Investimentos, o tom duro do Copom desestimula cortes precoces. A influência externa é maior nas longas.

Para Eduardo Velho, da Equador Investimentos, os ajustes são técnicos, indicando que o mercado esperava a manutenção da Selic em 40% das apostas. Ele considera a decisão correta, mas prevê estresse fiscal a longo prazo.

Às 11h39:
- DI janeiro 2026: 14,960% (anterior: 14,868%)
- DI janeiro 2029: 13,44% (anterior: 13,55%)
- DI janeiro 2031: 15,58% (anterior: 15,70%)

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