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Trabalhador morre nos EUA após batida anti-imigração em fazenda de maconha

Operação de deportação em massa termina em tragédia com a morte de trabalhador mexicano. Jaime Alanis, que caiu de uma estufa enquanto tentava escapar de agentes federais, é a primeira vítima da campanha de Trump.

Tragédia na Califórnia: Jaime Alanis, 57 anos, morreu após cair do telhado de uma estufa durante uma operação do governo Trump contra imigrantes em situação irregular em uma fazenda de maconha.

Alanis é a primeira vítima fatal da campanha de deportação em massa do presidente durante seu segundo mandato. A operação, realizada em 10 de outubro, resultou em confrontos entre agentes federais e manifestantes.

A família lançou uma vaquinha no GoFundMe para cobrir o velório. Ele trabalhava na fazenda há mais de dez anos e caiu ao tentar se esconder dos agentes, quebrando o pescoço.

O Departamento de Segurança Interna (DHS) afirmou que Alanis não estava sob custódia e que o resgate foi acionado imediatamente após o acidente.

A operação prendeu mais de 200 imigrantes e foi marcada por manifestações, com mais de 500 protestantes tentando intervir na ação. Agentes federais armados usaram gás lacrimogêneo contra os manifestantes.

A presidente do United Farm Workers, Teresa Romero, denunciou que a operação levou a prisioneiros americanos e restrições ao contato com advogados. Segundo organizações de apoio, trabalhadores foram forçados a assinar ordens de deportação.

Trump criticou os manifestantes, chamando-os de "vagabundos". A prefeita de Los Angeles, Karen Bass, condenou a ação, afirmando que "aterroriza comunidades" e desestabiliza a cadeia de abastecimento de alimentos.

A operação ocorreu um mês após protestos na Califórnia e um revés judicial que suspendeu as "patrulhas móveis" contra imigrantes. A juíza Maame Frimpong destacou abusos cometidos com base em perfil racial.

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