Traficante preso na Bolívia era ‘elo importantíssimo’ do PCC, diz Derrite
Marcos Roberto de Almeida, conhecido como Tuta, foi preso na Bolívia após anos de fuga e é considerado um dos principais responsáveis pelo tráfico de drogas entre o PCC e o país vizinho. Sua detenção representa um golpe significativo no crime organizado e nas operações de narcotráfico entre Brasil e Bolívia.
Marcos Roberto de Almeida, conhecido como Tuta, foi preso na última sexta-feira (16) durante uma operação conjunta da Polícia Federal e autoridades da Bolívia.
Tuta, que estava foragido desde 2020, tentou renovar sua identidade com um documento falso. Ele é considerado um "elo importantíssimo" do Primeiro Comando da Capital (PCC) com a Bolívia, segundo o secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite.
A prisão de Tuta é vista como um “duro golpe no crime organizado”, especialmente porque a maior parte da cocaína que entra no Brasil provém desse país.
Atualmente, o PCC arrecada cerca de US$ 1 bilhão por ano, com a droga destinada principalmente à Europa.
O secretário ressaltou que a prisão tem um impacto global e representa uma desarticulação importante nas operações do PCC. Tuta foi condenado a 12 anos e 6 meses de prisão lastreada na Operação Sharks, que investiga lavagem de dinheiro da facção.
Corria uma falsa informação de que Tuta estaria morto, uma tática para evitar attention do Ministério Público, enquanto se elaborava um plano para libertar Marcola, o líder máximo do PCC, que está preso desde 1999.
Informações adicionais:
- Tuta já foi um dos líderes do PCC.
- Ele recebeu informações privilegiadas de operações policiais.
- Foi adido comercial do consulado de Moçambique em Belo Horizonte.
Com informações do Estadão Conteúdo