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Traficantes de cocaína travam corrida tecnológica para que seu negócio fique mais rentável

Crescimento acelerado da produtividade da coca na Colômbia é impulsionado por inovações tecnológicas e colaboração entre narcotraficantes. Especialistas alertam que o aumento da produção gera desafios para combate ao narcotráfico e mantém preços em queda.

A produção de cocaína na Colômbia aumentou 53% em 2023, alcançando 2.600 toneladas, o maior nível da história, segundo o Escritório das Nações Unidas contra as Drogas e Crimes (UNODC).

Leonardo Correa, do UNODC, afirma que fatores como avanços agronômicos e a presença de engenheiros agrônomos mexicanos elevam a produtividade das plantações de coca.

Os principais enclaves de produção são Cauca, Putumayo e Catatumbo, áreas onde novos métodos, como fertilização assistida por drones, aumentaram a capacidade de colheita.

O narcotráfico evolui: a cocaína tornou-se um negócio de volume e os baixos preços forçam os traficantes a buscar eficiência e inovação. Isso inclui o uso de semissubmersíveis sofisticados e tecnologias de camuflagem química.

A Colômbia apreendeu quase 800 toneladas de cocaína em 2024, um recorde, mas especialistas alertam que isso pode refletir um excesso de produção e não necessariamente um sucesso na redução do tráfico.

O presidente Gustavo Petro mudou a estratégia, focando em outras partes da cadeia do tráfico em vez da erradicação das plantações.

Embora apreensões sejam significativas, há preocupação com a eficácia a longo prazo, pois novas rotas e métodos surgem rapidamente, desafiando as autoridades.

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