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Três semanas após início do tarifaço, governo avalia que indústria sofrerá mais que o agro

Governo brasileiro analisa os impactos do tarifaço sobre a indústria e registra resiliência do agronegócio. Medidas de socorro estão em desenvolvimento para mitigar danos às exportações e apoiar setores afetados.

Governo avalia impacto do tarifaço nos setores industriais e agropecuários

Três semanas após o início do tarifaço de 50%, o governo observa que os setores da indústria serão os mais afetados, enquanto as expectativas de perdas para o agronegócio diminuíram.

Exportadores de alimentos, como mangas, estão conseguindo redirecionar a produção para outros países, ou até manter contratos com os EUA, apesar da sobretaxa.

Produtos alimentícios como carnes, café e açúcar também estão sendo adaptados, garantindo espaço em novos mercados.

Integrantes do governo afirmam que esses três itens não devem ser incluídos em programa de compras públicas para absorver alimentos não exportados.

A maior preocupação gira em torno da indústria, especialmente setores de têxteis, calçados e autopeças, que enfrentam especificações técnicas particulares do mercado americano.

De acordo com Uallace Moreira, do Mdic, a readaptação da indústria demanda tempo. Enquanto isso, o agronegócio já está se reorganizando.

A CNI destaca que, apesar da China ser o principal parceiro comercial do Brasil, os EUA são os maiores compradores de produtos industriais.

Setor alimentício:

  • Contratos de venda de mangas para os EUA permanecem, mas com preços elevados.
  • Produção mundial de café está abaixo da demanda, permitindo ajuste no comércio global.
  • Vendas de carne bovina para os EUA estão em expansão.

Pacote de socorro:

  • Preocupação com pequenas empresas e setores específicos como pescado.
  • Medidas para socorro ainda dependem de regras e projetos de lei.
  • Reunião do CMN definirá regras para linha de crédito de R$ 30 bilhões.

O governo pretende iniciar ações ainda esta semana, incluindo a compra de produtos perecíveis não exportados.

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