Tribunal permite que Trump proíba programas de diversidade, equidade e inclusão, diz WSJ
Decisão judicial permite ao governo Trump reverter políticas de diversidade em agências federais e empresas contratadas. Mudanças de linguagem e redução de metas de DEI já afetam companhias como Kohl’s e Meta.
Decisão Judicial sobre Programas DEI: Um tribunal dos EUA permitiu que o governo de Donald Trump implemente proibições a programas de diversidade, equidade e inclusão (DEI) em agências federais e empresas contratadas. A decisão é de um painel do Tribunal de Apelações do Quarto Circuito e suspendeu uma liminar anterior que interrompia ordens executivas de Trump.
Natureza da Decisão: A deliberação não é final; permite a implementação das medidas enquanto a disputa legal continua. O tribunal anunciou um cronograma para ouvir argumentos, mas a decisão definitiva pode demorar meses.
Recuo das Empresas: Sob pressão, empresas como Victoria's Secret, Target, Meta e Walmart estão abandonando metas de DEI. A Kohl's removeu referências ao termo do seu site e modificou cargos relacionados à inclusão.
Dados do S&P 500: Análise do The New York Times revela que 60% das empresas do índice S&P 500 diminuíram o uso do termo DEI em seus relatórios em 2024. Apesar disso, 78% ainda discutem temas de diversidade, mas com linguagem suavizada.
Contexto da Mudança: A alteração reflete uma tendência onde empresas se adaptam ao clima político. Após o assassinato de George Floyd, havia um forte apoio a iniciativas DEI, mas a pressão se reverteu em 2024, com críticas à teoria crítica da raça e aprovações de restrições a programas DEI em universidades.
Ações do Governo: Trump introduziu ordens executivas visando investigar "DEI ilegal". Ele reformulou a Comissão de Igualdade de Oportunidades no Emprego, priorizando a eliminação de práticas associadas ao DEI.
Preocupações Empresariais: Executivos se mostram cautelosos com repercussões de declarações sobre diversidade, levando-os a ajustar a linguagem usada em documentos públicos. Jon Solorzano, advogado, observa que discutir DEI externamente tornou-se mais arriscado.