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Trump acaba com brecha tarifária chinesa e custo de compras online sobe com ‘taxa das blusinhas’

Fim da brecha tarifária para produtos da China deve impactar preços e comércio online. A nova medida busca proteger a indústria americana, mas pode elevar os custos para consumidores e pequenas empresas.

Governo Trump elimina brecha tarifária

Na sexta-feira, 2, o governo do presidente Donald Trump encerrou a regra de minimis, que permitia a compra de produtos da China até US$ 800 sem tarifas. A medida visa ajudar fabricantes dos EUA, mas resultará em preços mais altos para consumidores online.

Essa brecha, que beneficiou muitas empresas chinesas, foi usada para contornar tarifas já impostas durante o primeiro mandato de Trump. Em 2023, a Alfândega dos EUA processou 1 bilhão de pacotes com valor médio de US$ 54.

Trump chamou a brecha de “um golpe” contra pequenas empresas e há preocupações sobre o envio de fentanil para os EUA. A isenção facilitava menos informações para a alfândega, permitindo que traficantes explorassem essa lacuna.

A presidente do Conselho Nacional de Organizações Têxteis, Kim Glas, afirmou que a brecha “devastou o setor têxtil dos EUA”. O fim da isenção pode prejudicar pequeñas empresas que dependiam dela e elevar os preços para consumidores.

As empresas de transporte, como FedEx e UPS, também enfrentarão impactos devido à queda no envio de pequenos pacotes. A mudança, válida para remessas da China continental e Hong Kong, entrará em vigor imediatamente.

Analistas alertam que isso pode forçar os varejistas online a aumentar preços e afetar as exportações chinesas. O governo também espera remover a brecha para outros países no futuro.

A discrepância nas tarifas entre remessas dos Corrreios e transportadoras privadas gera confusões e possíveis esquemas para evitar taxas. Enquanto a brecha de minimis para outros países permanece, a partir de agora, produtos da China não se qualificarão.

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