Trump acende alerta ao pressionar Zelenski antes de reunião

Trump pressiona Zelenski antes de encontro na Casa Branca

O presidente dos EUA, Donald Trump, acendeu o alerta entre os aliados de Volodimir Zelenski ao pressionar o ucraniano pouco antes de recebê-lo na Casa Branca. A reunião ocorreu no dia 18 e visava discutir um cessar-fogo na Guerra da Ucrânia.

Trump postou em sua rede Truth Social que Zelenski poderia acabar a guerra "quase imediatamente" se quisesse. Ele lembrou como a guerra começou e afirmou que a Ucrânia não recuperaria a Crimeia.

Durante o encontro anterior entre Trump e Zelenski, em fevereiro, Trump acusou Zelenski de ter causado a invasão russa de 2022, o que gerou um bate-boca público. Posteriormente, Trump adotou uma posição de neutralidade, mas, segundo entrevistas, sua postura era "teatro".

No último fim de semana, Trump indicou que não implementaria as sanções prometidas, argumentando que isso prejudicaria seu objetivo por uma trégua.

A cúpula no Alasca entre Trump e Vladimir Putin não trouxe menções a uma trégua e evidenciou uma mudança de cenário, onde os termos de Putin predominam. Segundo o negociador Steve Witkoff, Putin aceitou que os EUA possam fornecer garantias de segurança para a Ucrânia.

Putin sugeriu congelar as linhas de batalha em regiões que controla na Ucrânia, como Kherson e Zaporíjia, em troca de Donetsk. Zelenski, por sua vez, afirmou que não cederá território, criando incertezas sobre as negociações.

Zelenski voltará à Casa Branca hoje às 14h15 (horário de Brasília) para 45 minutos de reuniões. Ele viajou com outros líderes europeus, mas Trump vetou encontros conjuntos.

No campo de batalha, as hostilidades continuam. Kharkiv registrou sete mortes devido a mísseis, enquanto ucranianos atacaram um oleoduto russo, afetando a Hungria e a Eslováquia.

O oleoduto Drujba, que liga a Rússia à Europa, enfrenta dificuldades após a limitação de compras pela União Europeia.