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Trump afirma que está autorizando seu governo a aumentar a produção de energia a carvão

Trump justifica a medida como uma forma de enfrentar a competitividade da China, mas as implicações ambientais e de saúde pública geradas pelo uso de carvão permanecem em debate. O governo busca aumentar a produção de energia fósseis enquanto enfrenta a crescente transição para fontes renováveis.

Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, anunciou planos para combater a vantagem econômica da China com eletricidade gerada a partir de carvão.

Trump afirmou em redes sociais que está autorizando seu governo a aumentar a produção de energia a partir desse combustível fóssil. Contudo, não ficou claro como a declaração afetará a política energética dos EUA.

Anteriormente, ele havia assinado uma ordem executiva declarando uma emergência nacional de energia e instruindo a Agência de Proteção Ambiental (EPA) a favorecer combustíveis fósseis.

O Secretário de Energia, Chris Wright, mencionou um plano "baseado no mercado" para impedir o fechamento de usinas termelétricas a carvão. Atualmente, o carvão representa cerca de 15% da geração de energia nos EUA, uma queda significativa em relação a mais de 50% no ano 2000.

Nos próximos cinco anos, 120 usinas a carvão estão programadas para serem fechadas, em parte devido a regulamentações ambientais, segundo a associação comercial America's Power.

A EPA anunciou que revisará as regulamentações que limitavam a emissão de mercúrio e gases do efeito estufa, o que poderia ajudar a manter algumas usinas a carvão em operação. Defensores dessas restrições alertam sobre os riscos à saúde devido à fuligem.

Funcionários do governo Trump argumentam que manter as usinas a carvão pode reduzir custos de energia e fornecer eletricidade para data centers de alto consumo energético, como os que trabalham com inteligência artificial.

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