Trump ameaça Irã com 'bombardeiros invisíveis' e 2 porta-aviões
EUA intensificam presença militar no Oriente Médio em resposta a ameaças iranianas e rebeldes houthis. Movimentação inclui bombardeiros B-2 e grupos de porta-aviões, aumentando a pressão sobre Teerã em meio ao ultimato de Trump.
Estados Unidos intensificam presença militar no Oriente Médio
Enquanto atacam rebeldes no Iêmen e aguardam um acordo com o Irã sobre seu programa nuclear, os EUA concentraram recursos militares na região.
Recentemente, três bombardeiros B-2 Spirit chegaram à base americana em Diego Garcia, representando 25% da frota deste modelo. Dois outros bombardeiros estão a caminho. Além disso, há três cargueiros C-17 e dez aviões-tanque KC-135 na área.
O Departamento de Defesa também prolongou a permanência do grupo de porta-aviões USS Harry Truman no mar Vermelho, enviando uma segunda frota liderada pelo USS Carl Vinson. Somados, os dois grupos têm 110 aeronaves F/A-18 Super Hornet, superando a capacidade de combate do Irã.
Os houthis, apoiados pelo Irã, têm combatido desde 2014. Com o apoio iraniano, entraram na guerra entre Israel e Hamas após o ataque de 7 de outubro de 2023, usando mísseis e drones. Isso causou disrupção no tráfego marítimo e aumento nos custos de transporte.
Trump prometeu ações contra os houthis. Ao mesmo tempo, reafirmou seu ultimato ao Irã, que rejeitou sua proposta de negociações sobre o programa nuclear. A avaliação da Agência Internacional de Energia Atômica indica que o Irã pode estar próximo de desenvolver a bomba nuclear.
Em sua carta a Ali Khamenei, Trump concedeu dois meses para começar as negociações. O prazo termina em 1º de maio, e espera-se um aumento nas ações contra os houthis e pressões ao Irã.
A movimentação militar é uma contradição à promessa de Trump de evitar "guerras inúteis". E, embora tenha defensores, surgem preocupações sobre o impacto político dessa estratégia.