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Trump amplia ataques ao Judiciário e testa limites ao ver decretos barrados

Trump intensifica ataques ao Judiciário e defende impeachment de juiz federal após decisão contra deportação de imigrantes. A Suprema Corte deve definir os limites dos poderes do Executivo em meio à crescente tensão constitucional.

Trump intensifica ataques ao Judiciário durante seu segundo mandato. A crescente tensão levou a debates sobre uma possível crise constitucional nos EUA.

Os ataques de Trump refletem sua intenção de expandir os poderes do Executivo. A Suprema Corte, composta por 6 juízes conservadores, poderá definir os limites dessa atuação.

Recentemente, o presidente defendeu o impeachment do juiz federal James Boasberg, que suspendeu a deportação de imigrantes venezuelanos. Trump afirmou que Boasberg é "um juiz corrupto" em sua plataforma social.

A resposta do presidente da Suprema Corte, John Roberts, foi notável: ele destacou que o impeachment não é uma resposta adequada a desacordos judiciais.

A Casa Branca sustentou que Trump respeita Roberts, mas mantém a defesa pela destituição de Boasberg, apontando a necessidade de conter "juízes ativistas".

A situação gerou preocupações entre juízes, com muitos reforçando sua segurança, e pedidos de impeachment foram protocolados contra magistrados que decidiram contra Trump.

  • Impeachment requer aprovação de 67 senadores, num cenário difícil com apenas 53 republicanos.
  • Trump ainda não criticou juízes da Suprema Corte, mas aumenta seus decretos questionáveis.

Especialistas apontam que Trump está tentando mudar o equilíbrio de poder entre os três ramos do governo, evidenciando uma possível crise constitucional.

Trump já fez mais de 200 indicações para o Judiciário, com expectativa de preencher cerca de 45 vagas nesta nova gestão. Juízes federais já bloquearam diversas medidas e ações de Trump, incluindo:

  • Reintegração de milhares de funcionários federais.
  • Impedimentos à deportação.
  • Bloqueios de corte de bolsas de estudo.

O cenário continua incerto à medida que Trump busca fortalecer sua influência no Judiciário.

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