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Trump anuncia tarifas recíprocas e setoriais para 2 de abril e diz que não haverá exceções para taxas de aço e alumínio

Trump anuncia novas tarifas comerciais a partir de 2 de abril, visando corrigir desequilíbrios na balança comercial dos EUA. As medidas podem impactar mercados emergentes, incluindo o Brasil, e agravar a inflação interna.

Donald Trump anunciou que as tarifas recíprocas e setoriais começarão a valer em 2 de abril. A confirmação foi feita a bordo do Air Force One.

Trump afirmou que as tarifas serão impostas sobre os parceiros comerciais que cobram tarifas dos EUA, incluindo autos, aço e alumínio. Ele descartou isenções nas tarifas de aço e alumínio, estabelecidas em 25% no mês passado, como parte de uma guerra comercial.

Tarifas recíprocas são uma medida contra países que dificultam o comércio com os EUA, visando corrigir desequilíbrios comerciais. O “Plano Justo e Recíproco” é um esforço para garantir justiça no comércio internacional.

Trump citou o etanol brasileiro como exemplo de discrepâncias nas tarifas. O governo dos EUA aplica uma tarifa de apenas 2,5%, enquanto o Brasil impõe 18% sobre as exportações americanas.

Além disso, Trump alertou que países do BRICS podem enfrentar tarifas de até 100% se tentarem “brincar com o dólar”.

O presidente também indicou que tarifas serão aplicadas à União Europeia, mas não detalhou valores ou prazos.

Aumento de tarifas e a política de Trump podem trazer inflação nos EUA e dificultar o controle dos preços pelo Fed, resultando em taxas de juros mais elevadas. Isso afeta o fluxo de investimentos global e pode impactar a economia brasileira, elevando a taxa Selic.

Com menos importações dos EUA, produtos chineses mais baratos podem inundar outros mercados, incluindo o Brasil.

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