Trump aprovou plano de ataque dos EUA ao Irã, mas não tomou decisão final, diz TV
Divisões internos afloram no Partido Republicano enquanto Trump pondera a intervenção dos EUA no conflito entre Israel e Irã. A tensão entre os apoiadores da doutrina America First e os belicistas intensifica o debate sobre a política externa americana.
Divisões no Partido Republicano emergem sobre a participação dos EUA em um possível ataque a Irã.
O presidente Donald Trump afirmou: “Talvez eu faça isso, talvez não” sobre o envolvimento na ofensiva contra as instalações nucleares iranianas.
Trump teria aprovado planos de ataque, mas adiou a decisão final, considerando a chance de que o Irã abandone seu programa nuclear. O ataque pode ser direcionado à instalação de enriquecimento de urânio em Fordo.
O aiatolá Ali Khamenei alertou sobre “danos irreparáveis” caso os EUA intervenham.
Trump criticou as “guerras estúpidas e intermináveis”, mas também enfatizou que o Irã não pode ter uma arma nuclear.
Cisões no Partido Republicano:
- Tulsi Gabbard expressou ceticismo sobre a ameaça nuclear do Irã após testemunho no Congresso.
- O congressista Thomas Massie propôs um projeto para limitar a ação militar sem a aprovação do Congresso.
- Tucker Carlson criticou os belicistas republicanos e pediu para os EUA permanecerem fora do conflito.
Trump se mostrou furioso com Gabbard e debateu suas opiniões na mídia. Gabbard afirmou estar "alinhada" com Trump.
Enquanto alguns republicanos defendem o isolamento, outros, como o senador Lindsey Graham, argumentam pela necessidade de impedir que o Irã obtenha armas nucleares.
Com uma recente pesquisa indicando que 79% dos eleitores de Trump apoiariam ajuda a Israel no ataque ao Irã, a pressão sobre o presidente aumenta.
No entanto, preocupações sobre intervenções militares no Oriente Médio ressoam entre os apoiadores de Trump, que citam o lema “EUA em primeiro lugar”.
À medida que a situação se desenvolve, o dilema sobre a posição dos EUA pode definir a política externa da administração.