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Trump assina decreto para fechar o Departamento de Educação

Trump assina decreto para fechar Departamento de Educação, buscando transferir responsabilidades para os Estados. A proposta enfrenta resistência no Congresso e reações de críticos que prometem recorrer à Justiça.

Presidente Donald Trump assina decreto para fechar o Departamento de Educação

Nesta quinta-feira, 20, Donald Trump firmou um decreto com o objetivo de eliminar o Departamento de Educação. No entanto, a medida precisa da aprovação do Congresso.

Trump afirmou que o decreto “começaria a eliminar o Departamento da Educação de uma vez por todas”, mas mantem algumas funções essenciais, como:

  • Empréstimos estudantis;
  • Financiamento para educação especial;
  • Programas de auxílio para alunos de baixa renda.

Durante a assinatura, cercado por estudantes e professores, o presidente prometeu devolver a educação para os Estados, alega que isso é popular e sensato. Contudo, pesquisas indicam que a maioria dos americanos é contra essa decisão.

Trump também mencionou o desempenho nos testes como justificação, mas não explicou como o fechamento do departamento melhoraria a situação educacional. Ele mencionou que os EUA gastam mais por aluno que qualquer outro país, mas apresenta baixos índices de proficiência.

A ideia de fechar o departamento é um desejo antigo dos republicanos e ganhou força com a pressão de pais conservadores. Trump critica a agência como um “desperdício de dinheiro” dominado por ideologias progressistas.

A proposta para o desmonte da agência dependerá da aprovação do Congresso. O senador Bill Cassidy apoiou a iniciativa e prometeu apresentar uma proposta no Legislativo.

Críticas surgem, com grupos de defesa planejando ações judiciais. Skye Perryman, da Democracy Forward, declarou que utilizarão todas as ferramentas legais para proteger os direitos dos alunos. Randi Weingarten, da Federação Americana de Professores, também se manifestou sobre a possibilidade de litígios.

Antes do decreto, o Departamento de Educação já havia demitido metade dos funcionários e reduzido subsídios. Trump destacou os cortes realizados como parte de seus esforços para encolher o departamento.

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