Trump autoriza Forças Armadas a agir contra cartéis de drogas na América Latina
Trump autoriza militares a atuarem contra cartéis de drogas na América Latina, ampliando a função do Pentágono em ações antidrogas. A medida provocou debate sobre a legalidade e as implicações de uma abordagem mais agressiva no combate ao narcotráfico.
Donald Trump assina diretriz que permite ao Pentágono usar militares contra cartéis de drogas da América Latina, classificados como organizações terroristas.
A medida é uma escalada na guerra às drogas, ampliando o papel das Forças Armadas em funções policiais.
Objetivos incluem conter o fluxo de fentanil e outras drogas ilegais, responsáveis pela crise de opioides nos EUA.
Ainda não há detalhes sobre a aplicação da diretriz, mas especialistas indicam que pode suscitar questionamentos jurídicos.
Líderes militares já avaliam cenários, mas não há planos concretos. A diretriz se junta a outras iniciativas, como a classificação de cartéis como organizações terroristas e o aumento da recompensa por informações sobre Nicolás Maduro.
Claudia Sheinbaum, presidente do México, afirma que militares americanos não entrarão no México e que não há risco de intervenção.
A nova medida contrasta com a abordagem anterior de apoio policial e levanta preocupações sobre violação de normas internacionais.
Historicamente, operações militares americanas na região foram respaldadas por colaborações e treinamentos, não por ações diretas. Um exemplo é a invasão ao Panamá em 1989 para prender Manuel Noriega.
Internamente, a proibição de militares em funções policiais e questões legais complicam a implementação da medida de Trump, que busca justificar ações pela autodefesa nacional.
Essa decisão também ocorre em um contexto de mudanças no aparelho jurídico do Pentágono, refletindo a narrativa de Trump sobre cartéis como inimigos centrais.