Trump chantageia o Brasil, pressionando Lula e o STF
Aumento das tarifas de 50% sobre exportações brasileiras gera reações conturbadas entre os governos dos dois países. Lula reafirma a soberania brasileira e condena a ingerência americana nas questões internas do Brasil.
Trump aumenta tarifas sobre exportações brasileiras para 50% a partir de 1° de agosto de 2025, superando prognósticos e surpreendendo o Governo brasileiro.
Lula convocou reunião emergencial após o anúncio, e o índice EWZ das ações brasileiras caiu 2%.
O futuro do Ibovespa fechou em queda de 2,4%, enquanto o dólar futuro subiu 2%.
Em carta, Trump criticou o tratamento ao ex-presidente Jair Bolsonaro e os ataques à liberdade de expressão nos EUA. Ele ameaçou que aumentos de tarifas brasileiras seriam somados aos 50% a partir de agosto.
Trump classificou a relação comercial como injusta e colocou condições para reconsiderar os impostos, solicitando a eliminação de tarifas e barreiras comerciais.
Lula respondeu, afirmando a soberania do Brasil e a independência das instituições, rejeitando ingerência externa. Ele também defendeu a Justiça local em relação ao golpe de estado.
O economista Paul Krugman criticou a retaliação de Trump como uma punição política, ressaltando que as exportações para os EUA representam menos de 2% do PIB brasileiro.
O Brasil se destaca como um dos países mais atingidos pelo tarifaço de Trump, conforme análises recentes da Casa Branca.