Trump complica pauta de Lula em ano pré-eleitoral
A ata do Copom destaca a influência da política econômica americana sobre a inflação no Brasil, mantendo os juros altos. O governo brasileiro busca alternativas para estabilizar as contas públicas em meio à incerteza eleitoral e ao contexto global.
Impacto de Donald Trump na economia brasileira é discutido. O Copom aponta que a política econômica dos Estados Unidos contribui para um ambiente mais adverso e a inflação interna acima da meta.
A taxa de juros mantida em 15% é uma resposta a esses fatores. Contudo, há uma perspectiva de suspensão da alta. A taxa permanecerá elevada por um período bastante prolongado até que a inflação se aproxime da meta de 3%.
Para combater a inflação, o Executivo pode implementar a estabilização fiscal, evitando aumentos de impostos. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, busca o equilíbrio fiscal, mesmo com as eleições de 2026 no horizonte complicando a situação.
As projeções de inflação estão em 5,07% para este ano e 4,43% para o próximo, no teto da meta. O crescimento econômico está estimado em 2,23%.
Com a corrida eleitoral se aproximando, a contenção dos preços se torna um desafio. O vice Geraldo Alckmin pode lidar com questões externas, permitindo que Lula se concentre na gestão interna.