Trump conclui visita ao Golfo com promessas de investimentos
Trump encerra viagem ao Golfo com promessas de investimentos bilionários e alterações nas sanções à Síria. O presidente americano destaca a importância da colaboração econômica e uma abordagem diferente nas questões geopolíticas da região.
Donald Trump conclui nesta sexta-feira (16) sua viagem pelos Emirados Árabes Unidos, marcada por promessas de investimentos bilionários e mudanças nas sanções à Síria.
Durante sua primeira viagem internacional do segundo mandato, Trump focou em questões econômicas e empresariais.
- Investimentos Prometidos: US$ 600 bilhões da Arábia Saudita;
- Contrato com a Boeing de US$ 200 bilhões no Catar;
- US$ 1,4 trilhão dos Emirados Árabes Unidos para os próximos 10 anos.
Trump agradeceu ao presidente dos Emirados, Mohamed bin Zayed, por esses investimentos. Ele ressaltou que "é o maior investimento já feito" e prometeu um tratamento exemplar.
A Casa Branca informou a assinatura de acordos no total de US$ 200 bilhões, incluindo US$ 14,5 bilhões para a Boeing e participação do ADNOC em projeto de US$ 60 bilhões nos EUA.
Além do lado econômico, a viagem abordou crises regionais, incluindo a nova situação na Síria, a guerra em Gaza e o programa nuclear do Irã.
Trump afirmou que o Irã deve decidir rapidamente sobre sua proposta nuclear. "Eles sabem que precisam agir rapidamente ou algo ruim vai acontecer", disse ele.
No início da viagem, anunciou a suspensão das sanções contra a Síria e encontrou-se com Ahmed al Sharaa, ex-jihadista que derrubou al-Assad.
Sobre a Faixa de Gaza, Trump expressou sua intenção de transformar o território em "uma zona de liberdade", prometendo ajudar a resolver a fome ali.
A viagem, que Trump considera "recorde", pode gerar até US$ 4 trilhões em poucos dias, embora a verificação a longo prazo desses valores seja complexa.
Os Emirados buscam uma aliança com os EUA na área de tecnologia e IA para diversificar suas economias.
Trump reafirma uma clara ruptura com a diplomacia do seu antecessor, Joe Biden, apoiando regimes da região e criticando a promoção ocidental da democracia.