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Trump congela meios de comunicação públicos dos EUA que operam no exterior

Governo de Trump interrompe financiamento de emissoras de mídia americana, causando caos entre repórteres. A medida é vista como um golpe na luta contra a desinformação proveniente de potências adversárias.

Suspensão de Financiamento das Mídias EUA

No último sábado (15), o governo de Donald Trump congelou o pagamento da Voz da América (VOA) e de outras emissoras financiadas pelos EUA. Essa decisão visa combater desinformações da Rússia e China.

Centenas de repórteres e funcionários da VOA, Radio Free Asia, e Radio Free Europe foram informados sobre a proibição de acesso aos escritórios, além da devolução de crachás e equipamentos.

Um decreto de Trump, assinado na sexta (14), inclui a Agência de Mídias Globais entre os "elementos da burocracia federal desnecessários".

Kari Lake, ex-apresentadora e apoiadora de Trump, afirmou que os subsídios federais "já não refletem as prioridades da agência" em mensagem aos meios de comunicação.

O porta-voz da Casa Branca, Harrison Fields, usou tom sarcástico ao publicar "adeus" em 20 idiomas, ironizando a cobertura multilíngue da VOA.

O diretor da Rádio Free Europe/Radio Liberty considerou o fim do financiamento um "grande presente para os inimigos dos EUA".

Esses meios de comunicação voltaram seu foco, após a Guerra Fria, principalmente para Rússia e China e atuam em países sem liberdade de imprensa, como a China e Mianmar.

Apesar do financiamento, esses veículos têm garantia de independência, mas a decisão gerou descontentamento entre alguns membros próximos a Trump que muitas vezes criticam a cobertura midiática.

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