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Trump contesta dados oficiais sobre emprego

Trump apresenta dados econômicos "alternativos" em crítica ao BLS e desconfiança sobre estatísticas oficiais. Durante a apresentação, o presidente e seu assessor questionam a veracidade das informações sobre a criação de empregos durante a gestão de Biden.

Donald Trump, presidente dos EUA, divulgou estatísticas econômicas “alternativas” em relação à taxa de desemprego, corrigindo supostas “distorções” nos dados oficiais do BLS (Departamento de Estatísticas do Trabalho).

A apresentação ocorreu no Salão Oval da Casa Branca na quinta-feira (7 de agosto de 2025). Trump demitiu a chefe do BLS, Erika McEntarfer, acusando-a de falsificação dos dados de julho.

O BLS informou que foram criados 73.000 novos empregos no mês, mas também revisou para baixo os dados anteriores, reduzindo 258 mil vagas. Nos últimos 3 meses, a média de abertura de vagas foi de apenas 35.000, o pior resultado desde a pandemia de covid-19.

Trump alega que os números oficiais favorecem o ex-presidente Joe Biden (Partido Democrata), mas não especificou as distorções. Durante a apresentação, o economista Stephen Moore, assessor de Trump, sugeriu que o BLS superestimou a criação de empregos em 1,5 milhão durante os últimos 2 anos do governo Biden.

Moore também relatou que, nos primeiros 5 meses do mandato de Trump, a renda familiar média, ajustada pela inflação, aumentou em US$ 1.174.

O economista classificou as discrepâncias nos dados como um “erro gigantesco” e apoiou a decisão de Trump de nomear um novo responsável para o BLS. Vale lembrar que, no primeiro mandato de Trump, Moore foi indicado para presidir o Fed (Banco Central dos EUA), mas sua nomeação foi retirada devido a críticas.

Trump também criticou o BLS, afirmando: “Não acho que tenha sido um erro. Acho que foi feito deliberadamente”.

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