Trump cortou o financiamento climático global, e China amplia domínio na área
Filipinas buscam tecnologia verde chinesa para enfrentar desafios energéticos, apesar das tensões territoriais. A dependência de investimentos na energia renovável se torna uma questão crítica de segurança nacional em meio a disputas geopolíticas.
Filipinas e China: Relação contenciosa devido a disputas territoriais no Mar do Sul da China e tentativas de interferência nas eleições do país.
Apesar das tensões, as Filipinas buscam tecnologia de energia renovável da China, que é mais barata que a americana e europeia. Gerry P. Magbanua, da Alternergy, destaca o custo inferior das propostas chinesas.
A China lidera a fabricação de tecnologia verde, fabricando mais painéis solares e turbinas eólicas do que todos os demais países juntos. Seu investimento em energia verde nas nações em desenvolvimento foi de US$ 11,8 bilhões no último ano.
A administração Trump impôs altas tarifas sobre fabricantes chineses e cortou o financiamento climático, enquanto a USAID trabalha para promover alternativas e evitar a dependência total da China.
As Filipinas, sob o governo de Ferdinand Marcos Jr., buscam aumentar sua participação em energia renovável de 22% para 35% até 2035, mas enfrentam preocupações de segurança nacional em relação à presença chinesa.
Acusações surgiram sobre a State Grid Corporation of China ter estendido seu controle além do permitido, levantando alarmes sobre segurança.
Com a dependência atual da tecnologia verde chinesa, políticos filipinos consideram a necessidade de envolvimento dos EUA como crucial para equilibrar a influência da China.
A empresa Alternergy agora está utilizando turbinas de 8 megawatts da fabricante chinesa Envision, destacando a expansão da China em mercados internacionais, incluindo as Filipinas.