Trump descarta demitir presidente do BC dos EUA, mas volta a pedir queda de juros
Trump reafirma que não pretende substituir Jerome Powell no Fed até 2026, apesar das críticas às taxas de juros. O presidente também responsabiliza Biden pela queda da economia no primeiro trimestre e defende suas medidas protecionistas.
Trump não destituirá Jerome Powell do Fed antes do fim de seu mandato, em maio de 2026, mesmo com críticas às taxas de juros e ao dirigente do banco central dos EUA.
Em entrevista ao Meet the Press, Trump culpou Joe Biden pela contração da economia e defendeu suas políticas protecionistas.
"Ele [Powell] deveria cortar os juros... mas não é meu fã", declarou Trump, enfatizando que não tem planos de substituir Powell.
As declarações de Trump acenam para a manutenção de Powell no cargo, o que pode tranquilizar os mercados financeiros, que reagiram negativamente a críticas recentes do presidente ao Fed.
No mês passado, o mercado de ações caiu drasticamente após os ataques de Trump a Powell, levantando preocupações sobre a autonomia do banco central.
Em 2 de abril, Trump impôs tarifas de 10% sobre a maioria das importações e tarifas específicas sobre produtos chineses, além de taxas de 25% sobre automóveis, aço e alumínio.
Trump minimizou a possibilidade de que essas tarifas aumentassem os preços ao consumidor, argumentando que os americanos podem viver sem grandes quantidades de produtos baratos.
A administração está em negociações com mais de 15 países para acordos que poderiam evitar tarifas mais altas e Trump disse que não descartaria a permanência de algumas tarifas.
Ele afirmou que as relações comerciais com a China foram cortadas, mas que Pequim agora deseja um acordo justo para ambas as partes.