Trump diz que os EUA sairão ‘mais fortes’ após anúncio do aumento das tarifas e mundo reage à taxação
Trump anuncia aumento de tarifas que impactará severamente diversas economias globais, incluindo a China e a União Europeia. A Casa Branca garante que as medidas visam fortalecer a economia americana, apesar das reações adversas e preocupações sobre o impacto no comércio internacional.
Donald Trump anunciou que os Estados Unidos sairão “mais fortes” após seu novo aumento de tarifas globais, que provocou uma queda nas Bolsas de valores e no dólar.
A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, assegurou que essa é uma manobra econômica bem-sucedida e afastou a possibilidade de recuo. Trump descreveu a medida como uma “declaração de independência econômica” para o país, visando um “renascimento” da indústria manufatureira.
As novas tarifas incluem:
- 10% de tarifa mínima universal.
- 34% para produtos chineses (soma-se a 20% do mês anterior).
- 20% da União Europeia.
- Entre 24% e 46% para países como Japão, Índia e Vietnã.
- 10% para países latino-americanos, exceto Nicarágua (que terá 18%).
Produtos como cobre, farmacêuticos e semicondutores estão isentos. As tarifas entram em vigor em 5 de abril.
Diversos países já reagiram:
- Lula da Silva: Criticou o protecionismo e mostrou-se pronto para defender o Brasil.
- Claudia Sheinbaum: Viu como benéfico não sofrer tarifas.
- Gustavo Petro: Advertiu que as taxas são um “grande erro”.
- Ursula von der Leyen: Considerou as tarifas um “duro golpe” à economia global.
- Emmanuel Macron: Afirmou que os EUA sairão “mais fracos e mais pobres”.
A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, e o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, também criticaram a medida, destacando as dificuldades que trará ao comércio internacional.
Com informações da AFP