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Trump diz que revidará qualquer retaliação do Brasil a tarifaço

Trump promete retaliar qualquer medida do Brasil contra tarifas e sugere que o tarifaço pode ser revisto se o país se alinhar mais aos EUA. Governo brasileiro se prepara para responder com cautela, priorizando a reabertura de canais de negociação.

Decreto de Donald Trump estabelece retaliações a qualquer aumento de tarifas do Brasil. O presidente dos EUA prometeu revisar a tarifa de 40% a produtos brasileiros caso o Brasil se alinhe mais com seus interesses.

Trump declarou: "Se o Governo do Brasil retaliar aumentando as taxas alfandegárias sobre as exportações dos Estados Unidos, aumentarei a taxa de imposto ad valorem estabelecida nesta ordem".

A medida está vinculada à emergência nacional que Trump declarou, citando questões de segurança nacional, política econômica e externa. São mencionados também ministros do STF e ações contra Jair Bolsonaro.

O governo brasileiro avalia que Trump não sinalizou disposição para dialogar com Lula, restringindo conversas a temas comerciais.

O secretário de Estado, Marco Rubio, acompanhará a situação com o Brasil. O otimismo cresceu após declarações do secretário de Comércio, Howard Lutnick, sobre possíveis isenções para produtos como café, cacau e manga.

A nova tarifação entrará em vigor em 6 de agosto e exclui itens como suco de laranja e aeronaves civis.

O objetivo do decreto é combater políticas brasileiras que, segundo os EUA, representam uma ameaça à segurança nacional.

Embora haja um tom defensivo na retórica petista, a resposta do Brasil pode ser mais contida, focando na reativação de negociações ao invés de um contra-ataque direto.

O ministro Rui Costa afirmou que o Brasil pode buscar alternativas comerciais e declarou: "se eles não querem ter relação comercial com o Brasil, o Brasil também não precisa continuar comprando deles".

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