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Trump e Lula renovam ataques enquanto governo brasileiro tem dificuldade de abrir diálogo com EUA

Lula reage a ameaças tarifárias de Trump e destaca a soberania brasileira em meio a tensões comerciais. O presidente brasileiro defende o Pix e reafirma a disposição para negociações, enquanto critica a postura do governo americano.

Reação de Lula a Ameaça Tarifária dos EUA

Após a ameaça do governo americano de impor uma sobretaxa de 50% a produtos brasileiros, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva respondeu de forma contundente. Ele deu entrevistas, fez pronunciamentos e participou de eventos em Goiânia e Juazeiro.

A nova estratégia de Lula busca capitalizar sua popularidade em alta, após os ataques do presidente Donald Trump. Ele qualificou o tarifaço de “chantagem inaceitável” e manifestou disposição para negociar, mas também falou em possíveis retaliações e taxações sobre big techs.

Lula ressaltou que “nenhum” está acima da lei no Brasil e que todas as empresas, nacionais ou estrangeiras, devem cumprir regras. Ele reafirmou que o Brasil sempre esteve aberto ao diálogo, citando mais de dez reuniões com os EUA.

No entanto, o governo brasileiro percebe uma "dobrada de aposta" da Casa Branca, especialmente após Trump criticar o STF, reforçando a ameaça tarifária. Em pesquisa, 72% dos entrevistados consideraram que Trump está errado.

Defesa do Pix

Lula também defendeu o sistema de pagamentos Pix, que está sendo investigado pelos EUA, e criticou a intervenção americana. Ele afirmou que o Pix “vai acabar com o cartão de crédito” e que isso incomodava Trump.

A investigação americana é extensa, abordando temas como pirataria, desmatamento ilegal e corrupção. O governo Lula considera a posição dos EUA injustificável, dado que a relação comercial historicamente favorece os americanos.

O ministro Lula escreveu uma nova carta, pedindo respostas, enquanto a diplomacia brasileira tenta manter a boa vontade. O Brasil se prepara para conversas com empresários, ciente de que a taxação de 50% pode gerar grandes prejuízos.

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