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Trump e Putin se reúnem no Alasca para debater o futuro da Ucrânia

Encontro no Alasca levanta expectativas globais sobre a situação na Ucrânia, com líderes sob pressão. Presidentes discutem possíveis acordos enquanto o mundo observa as dinâmicas de poder em jogo.

Trump e Putin se reúnem no Alasca, nesta sexta-feira (15), em um encontro de cúpula que pode ser decisivo para o futuro da Ucrânia.

Putin pisa em território ocidental pela primeira vez desde a invasão da Ucrânia, em fevereiro de 2022, que resultou na morte de dezenas de milhares e no controle de 20% do território ucraniano pelas tropas russas.

O encontro foi sugerido por Putin e Trump afirmou ter uma postura defensiva, prevendo que a reunião pode terminar rapidamente se não houver concessões por parte do líder russo. A comunidade europeia e o presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, estarão atentos.

Trump expressou que a reunião tem 25% de chance de fracassar e ressaltou que após o encontro, irá dialogar com líderes europeus e com Zelensky sobre um possível acordo, que pode envolver a divisão de território.

A reunião está programada para às 11h30 (16h30, Brasília) na Base Aérea Elmendorf. O Alasca foi escolhido por sua conexão histórica com a Rússia e porque Putin, alvo de um mandado de prisão do TPI, só precisa atravessar o estreito de Bering para chegar ao local.

O Kremlin planeja que a reunião ocorra entre os dois líderes e intérpretes, antes de um almoço com assessores, e manifestantes em Anchorage já demonstram apoio à Ucrânia.

Essa abordagem contrasta com a de líderes europeus e do presidente Biden, que condicionaram diálogos sobre a Ucrânia à participação de Kiev. Zelensky criticou a reunião, caracterizando-a como uma “vitória pessoal” para Putin.

O chefe da diplomacia americana, Marco Rubio, solicitou garantias de segurança para a Ucrânia, enquanto especialistas apontam que Trump pode pressionar Putin com novas sanções e envio de armas à Ucrânia.

Com informações da AFP

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