Trump e Zelensky conversam sobre possíveis ataques a Moscou e apoio militar dos EUA à Ucrânia

Donald Trump conversou com o líder ucraniano, Volodymyr Zelensky, no dia 4 de julho. Durante a conversa, Trump questionou se a Ucrânia poderia atacar Moscou. Zelensky afirmou que isso seria possível, se os Estados Unidos fornecessem os armamentos adequados.

Trump expressou insatisfação com Vladimir Putin, propondo um ultimato para que o presidente russo aceitasse um cessar-fogo em 50 dias. Ele alertou que, se não houvesse acordo, sanções e um aumento no fornecimento de armas à Ucrânia seriam implementados. A Rússia rejeitou a proposta, mas se mostrou disposta a dialogar com a Ucrânia.

Trump criticou Putin, chamando-o de “mau” e discutiu o envio de armamentos de longo alcance para a Ucrânia. Zelensky confirmou que com apoio adequado, a Ucrânia poderia atingir São Petersburgo, além de Moscou. Trump afirmou que os russos precisariam “sentir a dor” da guerra para uma mudança na situação.

A mídia ucraniana relatou que os EUA estão se preparando para fornecer o míssil AGM-158 JASSM, com alcance de até 926 km, o que pode intensificar o conflito. Até agora, a Ucrânia utilizou principalmente drones em seus ataques à Rússia. Embora tenha recebido um número limitado de mísseis e artilharia de precisão, a maioria das operações foi feita com drones.

Os EUA planejam expandir a distribuição desses armamentos até 2027, podendo alterar significativamente a dinâmica do conflito. A situação permanece em evolução, com a Ucrânia buscando apoio militar e os EUA avaliando suas estratégias de intervenção.