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Trump enviou carta para Jeffrey Epstein com desenho de mulher nua, diz jornal; presidente nega

Trump se defende de acusações ligadas a Jeffrey Epstein e promete processar o The Wall Street Journal. A polêmica em torno da divulgação dos arquivos da investigação continua a gerar tensões internas em seu governo.

Controvérsia sobre Trump e registros de Epstein se intensifica

Na quinta-feira, 17, a situação envolvendo Donald Trump e os registros da investigação de Jeffrey Epstein ganhou nova repercussão. O governo de Trump busca cumprir promessas de transparência sobre o caso de tráfico sexual.

Trump prometeu processar o The Wall Street Journal após o jornal relatar a existência de uma carta sexualmente sugestiva, que, segundo eles, inclui seu nome. O presidente negou a autoria, referindo-se à carta como “falsa e difamatória”.

O milionário Epstein, encontrado morto em 2019 na prisão, era acusado de tráfico de menores. Após críticas de seus apoiadores sobre a falta de registros da investigação, Trump se manifestou, chamando-os de “fracos”.

A procuradora-geral Pam Bondi enfrentou pressão ao retractar alegações sobre uma “lista de clientes” ligada aos crimes de Epstein e alegar que documentos foram manipulados por democratas. Na última quinta-feira, Trump pediu que Bondi tentasse divulgar mais informações e ela anunciou que buscaria permissão judicial para tal.

A carta mencionada pelo Wall Street Journal foi coletada por Ghislaine Maxwell, ex-namorada de Epstein, e contém um conteúdo questionável que termina com uma frase enigmática. Ghislaine foi condenada em 2021 por ajudar Epstein.

Trump, em suas redes sociais, criticou a publicação e reafirmou que deseja processar o jornal. O vice-presidente JD Vance também expressou desapontamento em relação à publicação da carta, questionando sua autenticidade.

A controvérsia causou tumulto no governo Trump, especialmente após o Departamento de Justiça anunciar que não divulgaria mais provas do caso. Isso gerou discórdias internas e afetou os esforços do partido na Câmara em relação a um projeto de lei de redução de gastos.

Apesar das investigações, Trump nunca foi acusado de má conduta em relação a Epstein, embora suas conexões com ele sejam bem documentadas. Trump tentou distanciar-se publicamente do caso, apontando os democratas como responsáveis pelas controvérsias.

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