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Trump fala com Putin antes de ouvir queixas de Zelenski

Trump e Putin reabrem diálogo sobre a guerra na Ucrânia, enquanto Zelenski busca apoio militar dos EUA. A conversa ocorre em meio ao aumento da violência e ao congelamento do envio de armas essenciais à defesa ucraniana.

Trump conversa com Putin um dia antes de pedido de armas a Zelenski

No dia 3 de outubro, Donald Trump teve uma conversa de uma hora com Vladimir Putin antes do pedido de Volodimir Zelenski para retomar o envio de armas pelos EUA.

Os EUA suspenderam o envio de armamentos essenciais à Ucrânia, alegando baixa nos estoques. Durante a conversa, Putin reiterou seus termos para o fim do conflito e reabriu negociações que estavam congeladas.

Trump, que mantém postura pró-Moscou, expressou desejo de um fim rápido para a guerra, que já dura desde 2022. Putin deixou claro que o conflito só terminará quando atingir seus objetivos, que incluem cessão territorial e realização de eleições na Ucrânia.

A situação se agravou com novos ataques aéreos russos e progressos no leste e sul da Ucrânia. Zelenski, preocupado, pediu o material militar americano, já que aliados europeus não podem suprir as necessidades da Ucrânia.

Na semana anterior, Trump havia se reunido com Zelenski na cúpula da OTAN e prometido avaliar o envio de mais armas, mas anunciou a suspensão logo em seguida.

Historicamente, os EUA lideram o apoio militar à Ucrânia, com R$ 416 bilhões em armamentos, enquanto a Europa forneceu R$ 171 bilhões até abril de 2023.

Refletindo a nova abordagem da política americana, Trump elogiou Putin e adotou a visão russa sobre a origem do conflito. Apesar disso, manteve um discurso de ameaças e sanções contra Moscou, negociando concessões de acordo com sua estratégia.

Em termos de violência, ataques russos resultaram em mortes em Odessa e Poltava, enquanto a Ucrânia também realizou bombardeios que causaram fatalidades na Rússia. O comandante da Marinha russa foi morto em um ataque com mísseis ucranianos, e a parada anual do Dia da Marinha foi cancelada devido a temores de ataques inimigos.

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