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Trump faz aliados desistirem de comprar caças dos EUA

A insatisfação com a política de Trump leva Canadá e Portugal a reconsiderar a compra do F-35, abrindo espaço para concorrentes europeus. A França aproveita a oportunidade para oferecer o caça Rafale, intensificando a competição na indústria de defesa.

A diplomacia agressiva de Donald Trump está afetando a indústria de defesa dos EUA, com aliados cancelando compras de aviões de combate.

Recentemente, Canadá e Portugal confirmaram que estão avaliando alternativas ao F-35, caça de última geração da Lockheed Martin, que se tornou padrão da OTAN.

O presidente francês, Emmanuel Macron, ofereceu o caça Dassault Rafale como uma opção para aqueles insatisfeitos com os EUA. Ele sugeriu também alternativas à tecnologia americana, como o sistema franco-italiano SAMP/T.

As relações tensas entre os países se agravaram devido à postura de Trump, que fez comentários que irritaram o Canadá e Portugal. O país norte-americano já se beneficiava das vendas militares na Europa, especialmente após a invasão russa da Ucrânia.

No caso do Canadá, em 2022, anunciou a compra de 88 F-35, mas o ministro da Defesa, Bill Blair, indicou que agora o país está considerando outras opções devido ao clima atual. Atualmente, a força aérea canadense opera F-18 Hornet.

Em Portugal, o governo já não considera a compra do F-35, começando a olhar para o Rafale e o mais econômico Gripen. O ministro da Defesa português, Nuno Melo, comentou que "o mundo mudou".

Além disso, Macron está buscando expandir a influência da França na Europa, oferecendo o seu guarda-chuva nuclear a outros países europeus. No entanto, essa proposta tem suas limitações frente à dependência dos EUA.

A pressão para europeizar os arsenais é crescente, e novas colaborações podem surgir, especialmente com o interesse da Alemanha em aumentar os gastos militares e diversificar suas compras de armamentos.

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