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Trump faz, mais uma vez, ultimato a Putin sobre a Ucrânia

Trump dá ultimato a Putin sobre reunião de cúpula com Zelenski para cessar-fogo na Ucrânia. Se não houver avanço nas negociações, o ex-presidente ameaça sanções severas ou uma possível neutralidade na questão.

Uma semana após receber Vladimir Putin no Alasca e alinhar seu discurso ao do Kremlin sobre a Guerra da Ucrânia, Donald Trump deu um ultimato ao presidente russo.

Ele concedeu duas semanas para que Putin e Volodimir Zelenski marquem uma reunião de cúpula e discutam um cessar-fogo, sob pena de "sanções maciças" ou "fazer nada". Trump já havia dado prazos anteriores, sendo o último 8 de agosto.

Após o encontro no Alasca, Trump abandonou a exigência de um cessar-fogo imediato e voltou a falar na partilha da Ucrânia, o que gerou pânico em Kiev e aliados.

Numa reunião na Casa Branca, Zelenski e líderes europeus discutiram garantias de segurança para a Ucrânia em caso de um acordo de paz.

Putin sugeriu um congelamento da linha de frente em troca de territórios, mas Kiev rejeitou a proposta e priorizou discussão sobre segurança.

O secretário-geral da Otan, Mark Rutte, afirmou que ainda não há decisão sobre forças, destacando a necessidade de envolvimento dos EUA e Europa na proteção da Ucrânia.

A ideia de uma cúpula trilateral entre Trump, Putin e Zelenski se tornou uma proposta de encontro entre os rivais apenas, diminuindo as chances de um entendimento.

Trump, crítico ao desempenho de Putin, expressou sua insatisfação e destacou que poderia "não fazer nada", o que preocupa Kiev. Ele já se afastou de doações diretas, optando por vender material militar para países europeus que repassam à Ucrânia.

As ameaças de sanções incluem aumento de tarifas para países que compram petróleo e gás da Rússia, impactando até mesmo aliados da Otan.

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