HOME FEEDBACK

Trump foi informado em maio que seu nome está nos arquivos de Jeffrey Epstein

Trump é informado sobre menções a seu nome em documentos de Epstein, mas rejeita a acusação de irregularidades. A Casa Branca desmente as alegações e relata que a inclusão do nome não implica em envolvimento criminoso.

Washington - Autoridades do Departamento de Justiça dos EUA informaram em maio ao presidente Donald Trump que seu nome estava nos documentos do traficante sexual Jeffrey Epstein. A confirmação veio após a publicação do Wall Street Journal em 23 de outubro, que foi desmentida pela Casa Branca como “fake news”.

Embora mencionado nos registros, o WSJ afirmou que isso não implica irregularidade. Trump processou o jornal após reportagens sobre sua relação com Epstein, incluindo alegações de um desenho que ele teria dado ao condenado.

Em reuniões, a procuradora-geral Pam Bondi informou Trump sobre sua menção nos arquivos, mas afirmou que não havia evidências que justificassem investigações adicionais. Apenas boatos não verificados foram mencionados, segundo fontes anônimas.

Trump nega ter sido informado e sua base política está pressionando por mais transparência. Embora haja apelos por divulgação dos documentos, a Casa Branca não respondeu sobre o assunto. Tribunal rejeitou pedidos do Departamento de Justiça para liberdade de transcrições de grande júri em investigações sobre Epstein e sua associada Ghislaine Maxwell.

Epstein, que morreu em 2019, foi processado em 2008 por aliciar menores e enfrentava novas acusações quando faleceu. Teorias da conspiração em torno de sua morte continuam, alimentadas por apoiar de Trump.

Além disso, Trump ajuizou uma ação de US$ 10 bilhões contra o Wall Street Journal e Rupert Murdoch, alegando difamação em uma reportagem que ligava seu nome a Epstein. Apesar de descartar as acusações, pesquisas indicam que a maioria da população acredita que o governo oculta informações sobre o caso.

Leia mais em estadao