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Trump insiste que programa nuclear do Irã retrocedeu 'décadas' após bombardeios

Trump declara que ataques devastaram programa nuclear do Irã, mas inteligência indica que danos foram limitados. Trégua entre Irã e Israel traz esperanças de paz, mas incertezas persistem sobre a estabilidade da situação.

Donald Trump afirmou em 25 de julho que as instalações nucleares do Irã foram "totalmente destruídas" por bombardeios dos EUA, embora a Israel tenha considerado prematuro avaliar os danos.

Trump, que aderiu à campanha militar israelense iniciada em 13 de junho, atacou três locais-chave do Irã: Natanz, Fordo e Isfahan.

O objetivo é desmantelar o programa nuclear iraniano, suspeito de buscar a bomba atômica.

Em Haia, Trump declarou: "Acredito que as instalações nucleares do Irã foram totalmente destruídas".

No entanto, um relatório preliminar da Agência de Inteligência de Defesa dos EUA afirmou que os ataques atrasaram o programa nuclear apenas por alguns meses.

  • As centrífugas e reservas de urânio não foram completamente eliminadas.
  • Avaliação do porta-voz do Exército israelense: "Desferimos um duro golpe" ao programa.

Trump disse que a trégua frágil entre Irã e Israel "estava funcionando bem", após 12 dias de intensos conflitos que deixaram pelo menos 610 mortos no Irã e 28 em Israel.

Em Tel Aviv, moradores mostraram esperança no cessar-fogo, enquanto alguns iranianos se mostraram céticos sobre a estabilidade da paz.

O Parlamento iraniano aprovou a suspensão da cooperação com a AIEA e o presidente iraniano expressou vontade de retomar as negociações sobre energia atômica pacífica.

O chanceler iraniano alertou que os ataques teriam "consequências graves" para o futuro do Irã.

A guerra resultou em bombardeios americanos de instalações nucleares e mísseis lançados por Teerã contra Israel. Agradecendo à Irã por “avisar a tempo”, Trump anunciou um cessar-fogo aceito por ambos os lados.

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