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Trump limita acesso do Senado a dados sigilosos sobre ataques ao Irã

Casa Branca enfrenta críticas por limitar acesso à inteligência sobre Irã e deve enviar representantes de segurança nacional ao Congresso. A situação intensifica as tensões políticas em meio a divergências sobre a eficácia dos recentes bombardeios americanos.

A Casa Branca planeja restringir o compartilhamento de informações confidenciais com o Congresso após vazamentos sobre a avaliação da eficácia dos bombardeios dos Estados Unidos no Irã.

Essa decisão pode gerar tensão na reunião marcada com senadores nesta quinta-feira (26). Quatro principais figuras da área de segurança nacional, incluindo o secretário de Defesa, Pete Hegseth, e o diretor da CIA, John Ratcliffe, comparecerão para informar os parlamentares.

A diretora de Inteligência Nacional, Tulsi Gabbard, não participará, o que gerou críticas de Chuck Schumer, líder da minoria no Senado. Ele pediu que a decisão de restringir informações seja revogada.

Segundo avaliação inicial da inteligência americana, os bombardeios atrasaram o programa nuclear iraniano, mas não o eliminaram. A Casa Branca rebate essa conclusão, insistindo que as operações destrutivas foram eficazes.

Ratcliffe afirmou que os ataques "danificaram severamente" o programa nuclear, enquanto oficiais militares, como o general Dan Caine, reconhecem danos, mas evitam declarações extremas sobre destruição total.

Trump ressaltou que as decisões militares foram tomadas para proteger cidadãos americanos e citou a Resolução dos Poderes de Guerra de 1973, que exige notificação ao Congresso.

As reuniões que seriam com o Senado e Câmara foram adiadas devido a ajustes de agenda e negociações de cessar-fogo.

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